French hospital to open wine bar for terminally ill patients

Aim is to ‘improve quality of patients’ day-to-day existence’, says head of palliative care centre in Clermont-Ferrand.

 

Le Rubis wine bar

The French have long been famed for their unshakeable belief in the health benefits of a glass of wine. Now, a hospital in central France plans to take things a step further by opening a wine bar aimed at improving the quality of life of terminally ill patients.

The bar at Clermont-Ferrand University Hospital will open in September.

It will be housed in the hospital’s palliative care centre and patients will be able to invite friends and family to share a drink with them.

The first of its kind in France, the bar would “cheer up the difficult day-to-day existence of patients”,” the head of the centre, Virginie Guastella, told AFP. “The aim is to ‘re-humanise’ patients by improving the quality of their day-to-day existence and also by giving them the pleasure of being able to offer and receive.”

The bar would also allow families facing bereavement to “create moments of conviviality” despite being in a hospital environment, she added. “It’s a little detail but it can make all the difference.”

Staff at the hospital will receive special training from a social anthropologist on how to handle patients who come to the bar, which in addition to wine will also stock beer, whisky and champagne.

Fonte: The Guardian

Estudo diz que falhas médicas evitáveis são maior causa de morte no Brasil

A cada três minutos mais de dois brasileiros (2,47 exatamente) morrem em um hospital por consequência de um erro que poderia ser evitado. Essas falhas são chamadas de “eventos adversos”, que representam erros como a má dosagem de medicamentos ou uso incorreto de equipamentos.

Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), divulgado nesta quarta-feira (26), mostra que os erros podem ser uma das principais causas de morte do país.

Analisando artigos já publicados, os pesquisadores estimam que só no ano passado 434,11 mil óbitos foram provocados por falhas no sistema de saúde nacional (tanto público quanto privado). O número representa 1,19 mil pessoas morrendo por dia devido a erros evitáveis. Para efeito de comparação, em 2013 o Ministério da Saúde informou que as doenças cérebro vasculares foram as que mais mataram os brasileiros, registrando 100 mil óbitos.

Além das vidas perdidas, o estudo projeta que, em 2015, os eventos adversos consumiram de R$ 5,19 bilhões a R$ 15,57 bilhões de recursos da saúdeprivada brasileira. Não há valores de perdas para o SUS.

Os eventos adversos causam mortes e desperdícios de verbas de um sistema de saúde que sofre com a falta de recursos. A transparência na divulgação dos dados e evitar as falhas ajudam os pacientes e cortam desperdícios”médico que participou do estudo Renato Couto, da UFMG

O erro é do médico?

iStock

Quando falamos “falhas médicas” buscamos um culpado e podemos imaginar que o erro tenha sido de um médico ou enfermeiro. Porém, Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, afirma que existe uma política de não culpar o profissional de saúde.

“Errar é humano, não queremos culpar um médico e sim mostrar como o processo de segurança na saúde precisa ser melhorado para evitar mortes”, afirma.

O superintendente explica que nos Estados Unidos, por exemplo, notaram que os eventos adversos mais prevalentes eram com medicamentos. Para diminuir as falhas, hospitais adotaram medidas preventivas como fazer com que o funcionário que distribui os medicamentos use uma camisa com os dizeres: “Não fale comigo” e ainda usa fone de ouvido para não distrair. Também colocam gavetas nos carrinhos de remédios que só abrem se o funcionário passar o código da pulseira do paciente.

Como diminuir as falhas?

Atualmente, os hospitais não informam quantas mortes ou complicações acontecem por eventos adversos, e os pacientes podem nem saber que esse tipo de falha ocorre.

“A escolha de um hospital se baseia na qualidade, na recomendação de um médico…Mas ninguém tem condições de garantir que tal prestador é qualificado, simplesmente porque desconhecemos seus indicadores de qualidade”afirma Luiz Augusto Carneiro do IESS.

Uma das propostas de solução do estudo é que os hospitais comecem a divulgar quais são as consequências dessas falhas para o paciente. Uma vez que a população tenha acesso à informação a cobrança por melhorias aumenta, e os hospitais serão pressionados a melhorar seus sistemas de trabalho para resolver as questões.

E essa iniciativa não precisa partir do Ministério da Saúde exatamente. Nos Estados Unidos, empresas que contratam planos de saúde fizeram um site com um enorme banco de dados avaliando condições de hospitais. O sucesso foi tamanho que hoje em dia 48% dos americanos escolhe seu hospital de acordo com os dados do site.

“Depois da divulgação, os hospitais precisam atuar em três frentes: nas estruturas das instalações, com bons equipamentos e boa equipe, no funcionamento integrado dos recursos, não adianta a melhor máquina se não tiver funcionários que operem bem, e por último mensurar resultados, para calcular metas e acompanhar sua evolução”, explica Couto.

A reportagem entrou em contato com a FBH (Federação Brasileira de Hospitais) e com o CFM (Conselho Federal de Medicina) para comentar a pesquisa, mas não obteve respostas.

Fonte: Uol

Erros em hospitais podem matar mais gente no Brasil do que câncer

Segundo estimativa, falhas durante internações podem ter matado até 434 mil pessoas no Brasil no ano passado. Prejuízo com erros pode chegar a R$ 15 bilhões.

 

São Paulo – Até 434 mil pessoas podem ter morrido em 2015 por erros de atendimento enquanto estavam hospitalizadas nos sistemas público e privado de saúde no Brasil. É o que estima um estudo inédito da Universidade Federal de Minas Gerais  (UFMG) e do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) que será divulgado nesta quarta-feira durante evento em São Paulo.

Para chegar a esses dados, a equipe de pesquisadores extrapolou resultados obtidos em uma pesquisa de grupo para o número de internações em todos o país.

A constatação: se todos os hospitais do Brasil tivessem um elevado grau de qualidade e acreditação internacional, o número de óbitos por problemas hospitalares seria de 104 mil em um ano. Em condições mais realistas, o número seria de 434 mil mortes.

Isso significa que a cada três minutos, dois brasileiros podem ter morrido em 2015  por problemas durante a internação, como erros na aplicação de medicamentos ou infecção hospitalar.

De acordo com o estudo, no primeiro cenário, essas mortes seriam a quinta causa de óbitos no Brasil. Na perspectiva mais realista, a primeira ou segunda – à frente das doenças do aparelho circulatório (que mataram 339.672 pessoas em 2013) ou câncer (que respondeu por 196.954 óbitos em 2013).

Nos Estados Unidos, falhas no atendimento a pacientes internados são a terceira causa de morte – atrás das doenças cardiovasculares e câncer. Das 421 milhões de internações que ocorrem no mundo, pelo menos, 42,7 milhões apresentam um evento adverso (falhas de processo durante a hospitalização que poderiam ser evitadas).

“A culpa por esses eventos adversos raramente é de uma só pessoa. A origem, geralmente, está na organização do trabalho”, afirma Renato Couto, professor da Faculdade de Medicina da UFMG e um dos autores do estudo. Estima-se que 60% dessas falhas poderiam ser prevenidas.

Transparência

O problema por aqui é a falta de transparência que pauta o processo. No Brasil, os hospitais não são obrigados a divulgar indicadores de qualidade, como tempo de internação ou número de mortes decorrentes de infecções hospitalares, por exemplo.

“Em qualquer sistema de saúde desenvolvido, essa divulgação é pública. Assim como qualquer empresa de capital aberto tem que mostrar sua demonstração financeira, é preciso ter transparência sobre os indicadores de segurança e qualidade”, afirma Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS.

Eficácia

Além da falta de transparência, hospitais pouco eficientes – e com elevados índices de eventos adversos – podem ser beneficiados pelo método de pagamentos que vigora no Brasil. Hoje, segundo o estudo, o modelo de compra de serviços hospitalares na saúde suplementar remunera o procedimento realizado e não o resultado gerado. Fato que pode favorecer estabelecimentos que mantém pacientes por mais tempo internados, por exemplo.

Suponha que uma pessoa é internada para tratar uma pneumonia, mas acaba contraindo uma infecção hospitalar e, portanto, precisa mais passar mais tempo hospitalizado. Em vez de ser punido por não ter prevenido o quadro de infecção, o hospital ganha mais exatamente pelo tempo a mais que o paciente teve que ficar por lá. “A falta de o e esse modelo de remuneração é uma qualidade explosiva que transforma a saúde em uma caixa preta”, diz Carneiro, do IESS.

Um modelo de pagamento comum em outros sistemas é o pagamento por diagnóstico e por performance. Por meio dessas modalidades, cada diagnóstico e risco têm um preço definido pelas operadoras e “se o paciente tiver alguma piora até o desfecho, o prestador do serviço recebe menos”, diz o especialista.

Para evitar manobras para melhorar os indicadores, como dar alta para pacientes que deveriam continuar hospitalizados, esse sistema pode penalizar os hospitais em casos de novas internações em até 30 dias devido a complicações – já que isso pode denotar que o problema não teria sido resolvido em um primeiro momento. Na rede pública, segundo Carneiro, tal método poderia ser utilizado para alocar mais recursos em hospitais com maior produtividade ou com especializações mais complexas, como é feito no sistema português.

O estudo estima que, por ano, o sistema de saúde complementar perca  entre 5,19 bilhões e 15,57 bilhões de reais com esses problemas decorrentes de erros de processo em hospitais. “O caro em medicina é o que a gente não consegue entregar”, afirma Couto.

 

Fonte: Revista Exame

Sócio do Porto Silva Advocacia e Consultoria palestra sobre a responsabilidade civil do cirurgião-dentista, em evento promovido pelo Conselho Regional de Odontologia de Sergipe – CRO/SE.

Na última terça-feira (18), o advogado Carlos Victor Silva, especialista em direito médico e odontológico, e sócio do  Porto Silva Advocacia e Consultoria, ministrou a palestra”Noções Gerais Acerca da Responsabilidade Jurídica dos Cirurgiões-dentistas” durante o ciclo de eventos e palestras promovido pelo Conselho Regional de Odontologia de Sergipe – CRO/SE em comemoração ao mês do cirurgião-dentista, cujo dia é festejado em 25 de outubro.

O evento foi realizado no auditório do CRO/SE e contou com a participação de Conselheiros do CRO/SE, além de profissionais da odontologia que acompanharam a discussão sobre o crescente número de processos ajuizados contra cirurgiões-dentistas e clínicas odontológicas, as repercussões da responsabilidade odontológica, além de instrumentos para a prevenção de demandas.

Abaixo registro do evento.

Carlos Victor Silva

Sócio do Porto Silva Advocacia e Consultoria palestra sobre a judicialização da medicina no X Congresso Sergipano de Ginecologia e Obstetrícia

No último sábado (01), o advogado Hilton Porto, especialista em direito médico e sócio do Porto Silva Advocacia e Consultoria, ministrou a palestra”Judicialização da Medicina e Gestão de Riscos na Atividade da Ginecologia e Obstetrícia” durante o X Congresso Sergipano de Ginecologia e Obstetrícia.

O evento contou com a participação de cerca de 500 profissionais de saúde e estudantes de medicina e aconteceu no Hotel Mercure, na cidade de Aracaju.

A palestra proferida abordou os dados sobre o crescente número de processos ajuizados contra médicos e instituições de saúde, as repercussões da responsabilidade médica, além de instrumentos para a prevenção de demandas.

Abaixo imagens do evento.

dsc_7762